Laboratório de Ligantes e Misturas Betuminosas

Descrição

Os alunos do PPGT têm à sua disposição os mais modernos equipamentos de análise dos materiais empregados em pavimentação asfáltica, em mais de 200 m2 de área construída, que atendem aos alunos de graduação e atraem parcerias para pesquisas e cooperação acadêmica, como as atuais como PUC/Rio, COPPE/UFRJ e UFOP.

Entre os principais, destacam-se o viscosímetro rotacional, a estufa de filme fino rotativo (RTFOT), os ductilômetros, os fornos, os extratores de betume, os destiladores, os penetrômetros para classificação de solos, o aparelho simulador de tráfego LWT, o aparelho de abrasão por via úmida WTAT, os compactadores Marshall, o compactador giratório, a prensa de fadiga por compressão diametral, os extratores de amostra, os banhos-maria, o Light Weight Deflectometer (LWD), aqueles para ensaio Bailey de análise de granulometria de agregados e o conjunto tipo Abson para recuperação de ligantes asfálticos. Convém ressaltar que a empresa Angloamerican doou um conjunto completo do equipamento Soxlet com capacidade de 4.000 ml.

Para caracterização de ligantes asfálticos e de comportamento de misturas betuminosas, o laboratório tem um moderno sistema de ensaios triaxiais de carga repetida, com o qual se realizam estudos relativos à resiliência de materiais usados nas diversas camadas do pavimento, bem como de comportamento à fadiga de misturas asfálticas nos revestimentos. Os equipamentos não convencionais para estudo de envelhecimento e de caracterização de asfaltos modificados por polímeros permitem pesquisas relativas ao comportamento de ligantes e de revestimentos asfálticos brasileiros.

Neste laboratório é possível realizar estudos relativos à manutenção e à restauração de pavimentos asfálticos, bem como toda a caracterização de agregados pétreos convencionais e alternativos para pavimentação; entre os materiais alternativos citam-se: borracha moída de pneu, cinzas volantes, escória de aciaria, escória de ferroníquel, escória de manganês, resíduos de produção de ardósia e fibras de coco.

Em 2020, o PPGT adquiriu um compactador de misturas asfálticas do tipo giratório, ou por amassamento, ao custo de US$ 30.000,00, permitindo utilizar o método Superpave, considerado o mais moderno método de dosagem de misturas asfálticas do mundo, tornando o Laboratório um dos poucos a dominar, no Brasil, essa nova tecnologia.

No momento em que o PPGT passou a integrar a Rede Temática de Tecnologia em Asfalto, da qual fazem parte as mais importantes universidades brasileiras, a Petrobras, por meio de um convênio de cooperação técnica, garantiu a viabilização financeira da aquisição de equipamentos e realização das obras no laboratório, que se tornou capaz para realizar todos os ensaios de caracterização dos diversos tipos de ligantes asfálticos (cimento asfáltico de petróleo, emulsão asfáltica e asfalto diluído), além de desenvolver estudos e projetos relativos à dosagem e ao comportamento mecânico de misturas asfálticas, a frio e a quente, pelo método Marshall. Atualmente, encontra-se na terceira fase de pesquisa da Rede Temática em Tecnologia de Asfalto, cujo objetivo é o estudo e a modelagem da deformação permanente em pavimentos.

Outras empresas tornaram-se também parceiras do laboratório nas pesquisas de utilização de materiais alternativos em pavimentação: SENAI/Votorantim Metais, para utilização da cinza da caldeira a coque; Samarco, para utilização de resíduos arenosos da mineração de ferro; Ternium e Harsco, ambas para utilização de escória de aciaria da CSN.

Para o EB, por meio do Sistema de Obras de Cooperação, os trabalhos do laboratório contribuíram para garantir a qualidade da pavimentação do Caminho das Neves em Santa Catarina, da restauração da BR-135 MA e da reconstrução da BR-319/AM, da BR-317/RO e da BR-101/PE.


Chefe do Laboratório

Antônio Carlos Rodrigues Guimarães - Cel

Secretária da SE/2 (3° andar)